sábado, 24 de janeiro de 2009

A chegada

22 de Janeiro, chegada ao aeroporto Francisco Sá Carneiro pelas 18h30 minutos. Despedida do Zé Ledo e da Guida e 1º contratempo: excesso de bagagem... Nada que eu não desconfiasse. Depois de pagar 475,00 euros fui aguardar para a porta 30 o voo para Lisboa.
Chegado a Lisboa fui comer um Mcbacon ( como estou mudado....), e ainda não tinha acabado de limpar a boca já estavam a fazer a chamada para o voo. Porta 19 aí vou eu. Entrado no avião , devidamente acomodado e já com os auscultadores nos ouvidos delicio-me com um requeijão com vegetais, um empadão de bovino biológico e para encerrar um cafézinho. Como a TAP nos trata bem.
7h10 de voo depois e após só ter conseguido dormir cerca de 1 hora (o parceiro do lado conseguia ressonar mais do que eu, o que é difícil) heis-me chegado a Angola.
Mal saio do avião levo logo com uma baforada de ar quente, pois estavam a aquela hora já 24º em Luanda.
Vou para a sala de desembarque, é-me carimbado o passaporte, o salvo-conduto transformado em visto e o João Lemos (colega responsável pela segurança) ajuda-me a levar as malas para o carro.
Cá fora estava o Paulo Oliveira, meu Director Geral à minha espera e a dar-me as boas vindas.
Como este povo gosta de receber bem os seus visitantes, o João proporcionou-me logo 45 minutos de uma intensa massagem completa ao corpo....
Sim, porque neste país alcatrão é coisa que não existe..... E os buracos nas estradas são do tamanho dos carros.... ou seja uma autêntica montanha russa.
Chegados à Empresa, (finalmente) foi descarregar as malas, arrumar a roupa e tomar um banho.
A seguir fui ter com o Vítor Barreira (o tal que ia ter 30 cabritas à minha espera....) que me apresentou à equipa toda da Cimaco e me fez uma visita guiada pelas instalações.
Depois de fazer a distribuição do material que trazia, amostras de madeiras, catálogos, discos rígidos, etc. (entendem agora o porquê do excesso de peso?) fomos almoçar.
E nada melhor que para a primeira refeição neste país do que uma muanbada com funche.
E depois disto nada melhor que uma sesta, pois o corpo já se ressentia do cansaço da viagem.
Mas não pensem que isto é só boa vida. Passadas 2 horas já me estava a instalar na minha nova secretária, com um PC à minha frente ( mas porque é que esta gente não gosta da "maçã"???) e a configurarem-me os acessos.
Depois foi o jantar já mais europeu, massa à bolonhesa, um bocado de paleio com os novos colegas e ida para o quarto para dormir.
Durante a noite tive a "agradável" companhia de todos os mosquitos existentes em Luanda, que se banquearam como o meu saboroso corpinho.... ( paludismo... aí vens tu....)
Amanhã novo dia, novas aventuras

6 comentários:

  1. Muito bem, João.
    É uma etapa nova da vida, que agora começa, e que desejo seja venturosa.
    A sua tenacidade vencerão os obstáculos que também irá ter que transpor, a par com as outras facetas boas que esse novo projecto contém e multiplicará com o decorre do tempo.
    Aliada à sua capacidade de trabalho, desejo-lhe toda a sorte do mundo.
    Um grande abraço do,
    António Vaz.
    P.S.: Quanto às "cabritas", atenção! A chanfana tem que ser bem preparada, de contrário, pode ser indigesta!...

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  2. Força amigo...tu consegues vençer as melgas :)

    Abraço,

    A.Andrade

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  3. Melgas, melgas, melgas, olééééé melgas!

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  4. João, estou com invejinha da água quente onde me banhei até aos 25 anos.
    Agora, um reparo de professora, a muamba come-se com funje ou funji.
    Se precisar, mando-lhe um repelente de mosquito, é só dizer.
    Boa estadia e o maior sucesso (esse vai ser certo).

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  5. Meu Deus João, como entendo o seu comentário aos "companheiros mosquitos" que devem ser uma presença constante, ui.ui,ui :-)

    Bjos Cristina Alves (fba)

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